Vem como tu só!
Como música, livro ... escultura.
Vem, simplesmente ... vem!
Entra no meu olhar, no meu coração perdido em encruzilhadas, mas ... vem!
Alucina os meus pensamentos, realiza em mim um só teu desejo.
Vem, no doce frio de uma manhã submersa em névoa, no aroma dos campos ceifados, nas nuvens altas de branco transparente e imaculado, empurradas docemente pelo lamento de andorinhas saudosas, em despedida de Verão.
Vem, sê a minha alma gémea, abro para ti as portas do meu coração ... do meu irracional coração.
Vem ... na neve do Inverno, nas folhas caducas do Outono, no arco-íris da Primavera, ou na saudade do Verão, mas ... vem.
Sai de dentro do meu peito, esse canto é meu.
Lutei tanto por ele ... sofri tanto por ele, que quase o vi morrer.
Mas, quero-te ainda e ... mesmo assim, por isso ... vem.
Vem como quando acordas, perfeita na imperfeição da naturalidade e da quase impercetivel delicadeza do teu, do meu ... olhar.
Assim mesmo te quero, te imagino real.
Vem memória!
Vem ... como és!
Remembering COBAIN.
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