Ana e eu sorria-mos, estávamos despreocupados (finalmente eu tinha-me declarado!Ufa!!), estávamos felizes, foi como se de repente o mundo à nossa volta começasse a girar rapidamente e nós estávamos parados a vê-lo rodopiar cada vez mais rápido, arrastando consigo os nossos problemas, as preocupações, e lá ficamos felizes no meio daquele turbilhão alheios a tudo em redor.
De volta a casa vagueamos pelas ruas (embora desta vez já soubéssemos o caminho), em silêncio cúmplice de mãos dadas apreciando apenas a companhia um do outro, e cada instante que passava. Corriam os dias e a vida por essa altura, eu sem saber muito bem para onde eles me levavam, deixei-me ir ao sabor do vento, libertei-me e tirei as mãos do leme, decidido a ir vivendo assim ao sabor dos ventos e marés. Estava certo de que algures, encontraríamos uma ilha só para nós onde poderíamos cultivar a nossa felicidade, e inspirados nela, escrever um conto de fadas sobre o nosso amor.
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Em cada um de nós existe um poema .
Um por escrever ... um escrito que se quer procurado e se mantêm escondido na alma ... no coração.
Ser poeta ... não é escrever poemas.
É saber descobrir na poesia ... a parte que falta em si, a parte que falta ... nos outros .
Urbano Gonçalo
Em cada um de nós existe um poema .
Um por escrever ... um escrito que se quer procurado e se mantêm escondido na alma ... no coração.
Ser poeta ... não é escrever poemas.
É saber descobrir na poesia ... a parte que falta em si, a parte que falta ... nos outros .
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