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Em cada um de nós existe um poema .
Um por escrever ... um escrito que se quer procurado e se mantêm escondido na alma ... no coração.

Ser poeta ... não é escrever poemas.

É saber descobrir na poesia ... a parte que falta em si, a parte que falta ... nos outros .

Urbano Gonçalo




domingo, 4 de novembro de 2012

Depois de ti ...


Depois de ti ... não há nada
Depois de ti, morrem os sonhos a cada alvorada
Depois de ti, enterro de novo, tudo o que de bom ... descobriste em mim

Depois de ti, desejo morrer mil vezes a cada minuto que as horas deixam, na sua passada lenta ... ao saírem de mim
Depois de ti ... o amanhecer é doloroso, o pôr-do-sol choroso e a lua à noite só me testemunha ... as lágrimas

Depois de ti ... sou ... nada, sou quarto vazio, sou espelho partido onde habito ... recluso
Inutilmente, passo cada dia a rever vezes sem conta ... o teu sorriso, a acariciar o teu cabelo liso, as tuas mãos de cera
Sonho que não abandonaste o meu coração, sonho que somos felizes e que a vida nos abençoa de novo, mas ...
Depois de ti, apenas a distância ... o silêncio ... a indignação e ... o desespero

Depois de ti ... não há nada
Nem o fogo arde, nem a chuva molha
Depois de ti, não sei escrever mais poemas, fogem de mim todos os temas,
não vislumbro a mais ínfima centelha ... de inspiração

Depois de ti ... não sei quem sou, não sei ... o que sou
Depois de ti ... não há nada, não há ... nada.




2 comentários:

O Neto do Herculano disse...

Depois de ti...
apenas o começo.

Regina Rozenbaum disse...

Êita nóis...é o que falamos por aqui!kkkkk
Beijuuss, amaaado, n.a.

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