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Em cada um de nós existe um poema .
Um por escrever ... um escrito que se quer procurado e se mantêm escondido na alma ... no coração.
Ser poeta ... não é escrever poemas.
É saber descobrir na poesia ... a parte que falta em si, a parte que falta ... nos outros .
Urbano Gonçalo
Em cada um de nós existe um poema .
Um por escrever ... um escrito que se quer procurado e se mantêm escondido na alma ... no coração.
Ser poeta ... não é escrever poemas.
É saber descobrir na poesia ... a parte que falta em si, a parte que falta ... nos outros .
Urbano Gonçalo
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Filho de peixe ...
Este texto que vou aqui publicar, descobri-o no meio dos muitos papeis da minha filha Matilde (Matí como lhe chamo!). Gostei muito de o ler, achei que para uma criança de oito anos (foi escrito quando tinha sete!) estava muito giro. Vou colocá-lo aqui sem "mexer" em nada, por isso não reparem em alguma falha na composição.
A ILHA
Era uma vez uma ilha onde não costumava ir ninguém. Só lá ia um senhor chamado Urbano e também uma menina chamada Matilde. Na ilha havia duas palmeiras, um sol, a senhora areia, o senhor mar e uma nuvem pequena e muito bonita. O senhor Urbano, muitas vezes saía de casa com a Matilde para ir à ilha. Num dia de chuva, o Urbano e a Matilde estavam tristes porque estava a chover e não podiam ir lá. Passado um bocado veio o sol. O Urbano quis fazer uma surpresa à senhora areia, ao senhor mar, às palmeiras, ao sol e à nuvem, e convidou todos os habitantes para irem à ilha. Foram todos. O Urbano e a Matilde já estavam na ilha, à espera deles. A Matilde pôs fitas nas palmeiras, no sol, na nuvem, na areia e no mar. Passado duas horas, já estavam todos na ilha, e como todos estavam com os olhos tapados o Urbano e a Matilde disseram que a ilha era divertida, porque até se podia brincar na rede que estava presa nas palmeiras. A Matilde disse: - Por favor comecem a aproximar-se! Entretanto a Matilde tirou-lhes as fitas e quando eles olharam, viram que estava lá toda a gente. O mar, a areia, o sol, as palmeiras e a nuvem, agradeceram ao Urbano e à Matilde por os terem dado a conhecer. A partir dali, todos começaram a ir para a ilha, para se divertirem.
FIM.
Que tal?
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3 comentários:
Muito lindo senhor Urbano!
Tem talento sua menininha!
bjs.
Sentimento puro, amor e sinceridade de uma criança, parabéns pela inteligencia desta menina linda.
Bonito seu blog.
Urbano
Parabéns pela tua sensibilidade por publicar texto tão bacana de tua princesinha e, parabéns para ela, de, dentro dos limites da sua idade, conseguir roteirizar e dar luz em todos os momentos da estórinha que ela criou... ficou muito linda!
Meio clichê, eu sei, mas, filho de peixe... peixinha é!!!
abração ao pai Urbano, meu amigo e sua princesinha poetisa!
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